sexta-feira, 18 de maio de 2018

Ainda há esperança

As vezes me pego pensando em como seria bom poder dar um pause em tudo, toda esta loucuras que chamamos viver. Tirar um tempo pra pensar sobre o que realmente somos, de onde viemos e aonde queremos chegar, qual nossa missão afinal?
Estas perguntas vivem se repetindo em minha mente, e sei que não sou só eu, este mundo anda doente, carente de uma cura, todos estão procurando a solução, alguns procuram a absolvição, mais quais crimes precisam realmente de remissão? Quais pecados são realmente imperdoáveis? Tente se lembrar, antes de sermos um número nós eramos alguém, tínhamos uma identidade própria,  éramos conhecidos como "humanidade".
Em que curva da vida, da nossa historia passamos a agir como meras máquinas? Em que altura da escalada da vida começamos a agir conforme o que os " outros" esperavam de nós?
"Você precisa estudar mais" " você precisa ter um bom emprego" "você precisa de mais" .
Sempre tem alguém roubando o melhor de você pra uso próprio, e este alguem por sua vez nem nota, que ele é só mais um número, mais uma máquina do sistema sendo operada para o "bem comum", ou o bem de alguns, concluo eu.
Estamos todos dormindo, tendo um pesadelo eterno e a procura dos nossos sonhos, correndo atrás de um lugar ao sol, não somos mais humanos? Não somos mais humanidade? Creio eu que não, em meio a todos estamos perdidos, sozinhos caminhando em meio a multidão. As pessoas não percebem o paradoxo disto tudo, e assim nós nos perdemos.
Alguém deve ter um mapa, tipo aqueles do tesouro, mas no final o tesouro acaba sendo a nós mesmos, o pote de ouro no final do arco-iris é a sua identidade, a sua felicidade afinal. Quanto tempo mais podemos permitir que o sistema nos use? O mundo esta doente, mas a cura mora dentro de nós mesmos, e só quando conseguimos nos achar no meio de toda esta bagunça, ai então seremos realmente livres.
Livres para seguir o próprio caminho, e entender que a felicidade esta por perto todo o tempo, nós só não conseguimos enxergar, o mundo tem nos cegado a cada dia, eu tenho medo. Medo de um dia me perder de vez e parar de me perguntar o " porque". Por que enquanto nós continuarmos a nos questionar sobre isso, sobre nós mesmos, e sobre qual o caminho, ainda somos humanos, ainda carregamos a bandeira da humanidade e sim, ainda há esperança para nós.